domingo, 5 de dezembro de 2010

A matemática em suas mãos: Nova tendência em educação

A matemática em suas mãos: Nova tendência em educação

Nova tendência em educação

Introdução

          Essa nova modalidade de ensino que é A EAD requer especial atenção sobre dois aspectos, a mediação pedagógica e a capacidade do aluno desenvolver sua própria aprendizagem. A Educação não é mais unidirecional, a informação circula agora de forma bidirecional, colaborativa e interdisciplinar e as tecnologias quebram barreiras geográficas e temporais.
         Nesses aspectos volto o foco para a didática e pedagogia que essa modalidade exige. Observo que a clientela dessa modalidade é geralmente adulto e trabalhador que pode ser capaz de gerenciar sua própria aprendizagem.

Desenvolvimento

          A produção e implementação das mídias escolhidas, muitas vezes são colocadas   como   ponto negativo dessa modalidade, como por exemplo, o material     impresso que continua   importante mesmo   com as novas    tecnologias; pode e deve complementá-las; porém o seu potencial é limitado, muitas vezes vem com saltos na explicação do conteúdo e precisa de outro recurso para suprir as dúvidas, devido à linguagem está muito distante da realidade do aluno.
        Pode-se relacionar como ponto negativo, o professor que apresenta domínio de conteúdo, mas não apresenta domínio dessas novas tecnologias, as experiências em cursos presenciais não são suficientes para estabelecer uma didática adequada para o ensino da EAD que apresenta características próprias devido à relação indireta entre professor/aluno. Seria necessário investigar o contesto sociocultural e a realidade dos alunos matriculados por pólo.
          . Na comunicação   síncrona   os  estudantes  podem dispor de televisões,  telões, câmeras de vídeo e facilidades de áudio para receber as  aulas de   forma on-line e ao vivo, possibilitando a eles canais de comunicação mais direta com professores   e    tutores. A dependência   dessa tecnologia, também é um ponto negativo, onde podem surgi problemas nesses equipamentos e comprometer as aulas.

           A Necessidade de maior comprometimento do aluno, pois, para compensar a falta de aulas o curso exige uma grande quantidade de trabalhos complexos e discussões, se o aluno não se empenhar ele não absorverá o conteúdo e irá se prejudicar no curso.

            Como pontos positivos pode-se ressaltar a inclusão de pessoas com necessidades especiais, as redes de computadores o envio e busca de documentos hipermídia permitem o acesso a grandes quantidades de informação de maneira flexível e interativa, facilitando a exploração do conhecimento e o aprendizado. A Democratização do acesso ao ensino, que possibilitou pessoas que moram afastadas ou ainda aqueles que por algum motivo não podem se deslocar para os distantes locais das instituições de ensino, podem ter acesso as mesmas, maior flexibilidade de horários para os alunos acessarem a educação. A distância também pode ser vista como um ponto positivo da autonomia da aprendizagem, permitindo que o aluno assimile conhecimento no seu próprio ritmo.





Conclusões

     Os estudantes não são apenas responsáveis pela sua conexão, mas também devem contribuir com o processo de aprendizagem, deve ter atitude positiva em relação a sua aprendizagem, descobrir seus próprios caminhos assumindo responsabilidade pela aprendizagem, ser organizado, criativo.
    Criar sua própria oportunidade e prender a lidar com incertezas, fazer uso do conhecimento e tirar proveito dos seus erros.
     Por meio do envio de mensagens compartilharem o seu conhecimento com colegas de curso e tutores, pois nenhuma plataforma, sozinha, poderá contemplar todas as necessidades e idiossincrasias das instituições, dos projetos e cursos de EAD. 


Referências Bibliográficas

CAMPOS, Fernanda C.A., COSTA, Rosa M., SANTOS, Neide  Fundamentos da Educação a Distância, Mídias e Ambientes Virtuais – Juiz de Fora: Ed. Editar, 2007.
Dias, Reinildes, Bambirra, Raquel, Arruda Clímene Aprender a Aprender Metodologias de estudos autônomos –  Belo Horizonte, Ed.UFMG, 2006

A matemática em suas mãos: O valor pedagógico e motivacional das ferramentas da web 2.0

A matemática em suas mãos: O valor pedagógico e motivacional das ferramentas da web 2.0

O valor pedagógico e motivacional das ferramentas da web 2.0

Título: O valor pedagógico e motivacional das ferramentas da web 2.0
Diana D’Ark de Souza
Introdução:


Ter um novo olhar para a internet é fazê-la essencial, ver a internet como recurso pedagógico, avança o conceito de tecnologia, chegando ao extremo do verdadeiro significado de atitude. Diante de todo conhecimento virtual é válido lembrar uma fala de Pierre Lévy (1997), filósofo e professor do Departamento de Hipermídia da Universidade de Paris. Ele desmistifica e amplia o conceito de virtualidade, ao afirmar que “virtual não é o contrário de real, mas sim tudo aquilo que tem potencialidade para se concretizar”.
Lévy [2] afirma que “toda e qualquer reflexão séria sobre o dever dos sistemas de educação e formação na cibercultura deve apoiar-se numa análise prévia da mutação contemporânea da relação com o saber”. São de grande relevância as contribuições de Lévy que vem mostrar o avanço e desenvolvimento das funções cognitivas humanas favorecendo as novas formas de acesso à informação.
Através da Web é possível compartilhar conhecimentos, promover a interatividade entre as pessoas e possibilitar a construção coletiva do conhecimento com várias fórmulas de negócio online.


Desenvolvimento:

Diante de toda essa tecnologia atual que defende novos paradigmas na educação, o professor assumiu um novo papel, o de mediador deste processo entre as novas tecnologias e o conhecimento já trazido pelo aluno.
Torna-se muito importante a participação do professor diante dessa nova visão de mundo informatizado, abrem-se as fronteiras desse mundo mostrando que informática não é só lazer é uma grande fonte de conhecimentos, a oportunidade do professor propiciar uma aprendizagem significativa e atual, para a nova geração de alunos que se encantam com os jogos 3D e vídeos engraçados do Youtube além de torná-lo  O Investidor de Sucesso. 

 

A educação na escola precisa tornar-se mais atraente e interativa, e o professor nesse contexto, deixa de ser o detentor do saber e transmissor de conteúdos, passando a ser o facilitador, aquele que estimula nos alunos a cultura de produção e debate de idéias e que não apenas ensina, mas aprende.

Não resta dúvida de que a tecnologia exerce grande fascínio nas pessoas, que a utilizam durante todo momento nos mais variados locais. Em virtude disso, é crescente o interesse de se introduzir ambientes virtuais na educação com real valor pedagógico e motivacional.

Para Freire (1987), os homens aprendem em comunidade. Se as pessoas (de diferentes contextos culturais, visões de mundo e níveis cognitivos) estiverem conectadas, maiores as possibilidades de situações de aprendizagem.
A "Era das Relações" (Moraes, 1997), com a globalização, passa a exigir conexões, parcerias, trabalho conjunto e inter-relações, no sentido de ultrapassar a fragmentação e a divisão em todas as áreas do conhecimento.

Essa realidade virtual, faz um novo mundo de afetividade e interatividade entre as pessoas o que enriquece a convivência entre os viventes.

Conclusões:

Observando o aluno como centro do sistema escolar, sujeito da aprendizagem, faz-se necessário o professor estar mais ativo diante das novas ferramentas de uso pedagógico e motivacional disponível no mundo web 2.0, dando ênfase no desenvolvimento de competências, capacidades e habilidades cognitivas, sociais e afetivas.
Dizer apenas está sensibilizado não é o mesmo que estar comprometido com o novo perfil do educador que cria situações de aprendizagem estimulantes, favorecendo a diversidade das possibilidades de aprendizagem.
Portanto, concluo que se faz necessário que o professor se torne tão familiar as novas tecnologias como foram com os livros, o giz e o quadro negro, considerando o grande valor pedagógico e motivacional das ferramentas da web 2.0. O que depende de cada um de nós.

Referências
[1] LÉVY, Pierre. Ideografia Dinâmica: Rumo a uma Imaginação Artificial? , Loyola, 1998.
[2] LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 2000.
FREIRE, Paulo. Educação e mudança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

MORAES, Maria Cândida. O paradigma educacional emergente. Campinas: Papirus, 19